O filme “o show de Truman tem como tema central o uso da mídia e de tecnologias e o quanto ela pode influenciar no comportamento e escolhas das pessoas, além de explorar a questão da privacidade, como por exemplo o que acontece atualmente em um reality show como Big Brother.
Plínio Meirelles destaca ainda algo muito curioso sobre o nome dos dois artistas principais:
“Truman por exemplo é uma união das palavras “True” e “Man” que em inglês significam “homem verdadeiro”. E Christof, o diretor, é derivado da palavra “Christ” ( ou “Cristo”) como se ele fosse o verdadeiro Deus deste mundo por ele criado.”
O filme nos mostra duas perpectivas: a de Truman e a dos telespectadores:
Truman encontra-se em conflito após perceber seu nome numa programação de rádio enquanto anda de carro e ouve a descrição de tudo o que está fazendo; depois as tentativas de sair da cidade que sempre fracassavam: o ônibus quebra, um vazamento na usina nuclear; uma câmera que cai do céu e o grito de socorro de Meryl (esposa) durante uma briga...Todos esses fatos foram fazendo com que ele ficasse confuso e que percebesse que algo estava errado, mas o que seria? Truman passa a desconfiar de tudo e de todos.
Depois de muito lutar para descobrir a verdade e de muita resistência da equipe de Christof, acontece algo espetacular. Nós enquanto telespectadores, que ficamos irritados o filme todo, com raiva dele por manipular Truman em sua privacidade e liberdade somos tomados por um sentimento de compaixão, pena, dó, pelo “grande criador” e acabamos assumindo todo aquele sentimentalismo, como se realmente ele fosse bondoso e de boa intenção.
Para nós fica uma grande reflexão: O que nos leva a querer saber a vida alheia, a copiar, a apropriar de tal comportamento? Um beijo, um abraço, um emprego, será que não damos conta que nossa vida real pode servir de grande exemplo e que também podemos estar sendo observados cotidianamente?
É importante que busquemos como Truman nossa verdadeira Liberdade!
Nenhum comentário:
Postar um comentário